Ah, o Pagode!

Você gosta de Pagode? Gosta? Ótimo, então você está no lugar certo. Pois o blog Um café pra viagem, por favor! quer falar hoje de Pagode! Calma, antes de nos sacrificar por causa de seu gosto musical, saiba que não estamos falando do gênero musical brasileiro, e sim, de um estilo de construções asiáticas.

Pra ser mais preciso, não estamos falando de um pagode, e sim de UMA pagode. Uma pagode (pagoda, em inglês) é o nome dado para uma torre em camadas, como que andares sobrepostos, comuns em países como Nepal, China, Japão, Coréia, Vietnã e outras partes da Ásia.

A palavra Pagode não tem sua origem certa, mas pressupõe-se que vem de uma mistura do persa com o sânscrito, significando Templo de Habitação de um Ídolo (ou algo idolatrado), ou então, ainda mais direto, significando algo abençoado, de boa sorte. De qualquer forma, ambos os significados se referem ao vínculo direto com o sacro, o sagrado.

Por isso mesmo, tem-se assim, a grande finalidade dos Pagodes. São, em sua grande maioria, casas com alguma finalidade religiosa, cultos religiosos, geralmente de origem budista. Por isso mesmo, você vai encontrá-los dentro ou próximos à templos oficiais de religiões orientais.

Sua origem vem, provavelmente, da variação de um outro templo, as estupas, comuns no Nepal durante o século 3 a.C. Nesse tempo, essas construções, as estupas, eram templos comemorativos associados ao armazenamento de relíquias sagradas. Posteriormente, foram acrescentados aspectos chineses e coreanos à esse estilo de torres, resultando no surgimento dos Pagodes.

Um dos mais belos Pagodes que conheci se encontra na Coréia do Sul, em Seul. Mais precisamente dentro do Palácio Gyeongbokgung. Hoje, esse Pagode é usado como um museu de cultura e tradições da Coréia do Sul, e não se trata somente de algo sagrado.